#economia #mises
dentifica-os com o rico ocioso, e aos devedores com o trabalhador pobre. Abomina os primeiros como exploradores gananciosos e apieda-se dos últimos como vítimas inocentes da opressão. Consi- dera a ação do governo que visa a reduzir os direitos dos credores como uma medida extremamente benéfica para a imensa maioria, à custa de uma pequena minoria de usurários insensíveis. A opinião pública ainda não percebeu que as inovações capitalistas do século XIX mudaram completamente a composição das classes credoras e devedoras. Na Atenas de Sólon, na Roma das leis agrárias e na Idade Média, os credores de um modo geral eram os ricos e os de- vedores, os pobres. Mas, nesta nossa época de títulos e debêntures, de bancos hipotecários, sociedades de poupança, apólices de seguro de vida e instituições de previdência social, as massas populares de menor renda são muito mais credoras do que devedoras. Por outro lado, os ricos, na qualidade de proprietários de ações, de fábricas, de fazendas e de imóveis, são muito mais devedores do que credores. Ao pedir a expropriação dos credores, as massas inadvertidamente estão indo contra os seus próprios interesses
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jairo - (no access) - Mises - Ação Humana - Um Tratado de Economia.pdf, p620
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