O que acontece, é que antigamente a maior parte das atividades de Gestão de Pessoas ficava centralizada no departamento de Recursos Humanos da organização. Era o Gerente de Recursos Humanos que decidia, por exemplo, quem deveria ser contratado, quem deveria ser demitido, quem deveria ser promovido, etc. Contudo, com o passar do tempo, foi ocorrendo a descentralização dessas atividades ao Gestor de Linha (ou seja, ao “Chefe Direto” do funcionário). Conforme explica Chiavenato, “quem deve gerir pessoas é o próprio executivo ou líder que tem a responsabilidade de lidar diretamente com seus subordinados, tomar decisões a respeito deles, definir seus objetivos individuais ou grupais e padrões de desempenho, liderá-los, orientá-los e engajá-los na organização, cuidar de seu treinamento e desenvolvimento, remuneração e incentivos, enfim, proporcionar aos seus subordinados todas as condições para que possam contribuir para o sucesso da organização.” O autor continua dizendo que, para isso, o Gestor de Linha deve “receber assessoria e consultoria do órgão de GP, que lhe proporciona os meios e os serviços de apoio, bem como as políticas e os procedimentos adotados pela organização”.