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on 28-Aug-2024 (Wed)

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Deve observar o que a Lei determina. Ou seja, todas as práticas de Recursos Humanos no setor público devem observar o que está previsto na Lei.
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O que acontece, é que a legislação que regula as relações de trabalho tem um caráter protecionista (protege o servidor) e inibidor do espírito empreendedor. Portanto, é uma Lei inadequada que traz algumas dificuldades para a implementação das políticas e práticas de Recursos Humanos no setor público.
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Algumas das dificuldades/desafios:

- aplicação indiscriminada da estabilidade para o conjunto dos servidores públicos civis submetidos a regime de cargo público.

- o Regime Jurídico Único, uniformizando o tratamento de todos os servidores da administração direta e indireta.

- contratações limitadas ao concurso público (impedimento ao recrutamento direto no mercado): critérios rígidos (rigidez dos processos de contratação) de seleção e contratação de pessoal, onde as regras estabelecidas para garantir a transparência, isonomia e legalidade nas seleções acabam, muitas vezes, limitando a flexibilidade necessária para atrair talentos específicos do mercado. A exigência de concursos públicos para ingresso no serviço público é fundamental para evitar o nepotismo e assegurar a igualdade de oportunidades. No entanto, esses concursos geralmente se baseiam em critérios técnicos e específicos, como conhecimentos teóricos, que nem sempre garantem a escolha dos candidatos mais qualificados ou competentes para desempenhar as funções exigidas. Impedem o recrutamento direto no mercado, em detrimento do estímulo à competência (não estimula a busca pela competência da forma mais efetiva possível)

- concursos públicos realizados sem qualquer regularidade e sem avaliação periódica da necessidade de quadros.

- falta de um sistema de incentivos para o profissional.

- os mecanismos de remuneração não vinculam a remuneração ao desempenho do indivíduo.

- dada a dificuldade de estabelecer gratificações por desempenho, e o fato de que a amplitude das carreiras (distância percentual entre a menor e a maior remuneração) é relativamente baixa, os administradores públicos ficam sem instrumentos para motivar seus funcionários.

- a redução da amplitude de remuneração das carreiras (diferença entre as remunerações do menor e do maior cargo) faz com que as carreiras percam sua “importância”.

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Inibidores do desenvolvimento de uma administração pública moderna e eficiente no Brasil (Bresser Pereira):

1 - Inexistência de uma Política de Remuneração Adequada:

Restrição Fiscal: limitação de recursos financeiros disponíveis para o governo, que impede a alocação de verbas suficientes para diversas áreas, incluindo a remuneração dos servidores públicos. Em termos simples, isso significa que o governo enfrenta dificuldades em aumentar salários, fazer novos investimentos ou expandir serviços porque precisa equilibrar seu orçamento, evitando gastar mais do que arrecada.

A restrição fiscal pode ser resultado de várias condições, como uma arrecadação de impostos insuficiente, altos níveis de dívida pública, despesas obrigatórias elevadas (como aposentadorias e programas sociais), ou a necessidade de manter o déficit fiscal sob controle para garantir a estabilidade econômica. Por causa dessas limitações, o governo tem pouco espaço para manobrar e melhorar a remuneração dos servidores, mesmo que isso seja necessário para atrair e manter profissionais qualificados.

Devido à restrição fiscal, o Estado enfrenta dificuldades para oferecer salários competitivos que atraíam e mantinham talentos qualificados. Quando a remuneração no setor público não é competitiva em comparação com o setor privado, profissionais altamente qualificados podem ser desestimulados a seguir carreira no serviço público. Isso impacta diretamente na capacidade do setor público de atrair e reter os melhores talentos, o que é essencial para uma administração eficiente e orientada para resultados.

2 - Estrutura de Cargos e Salários Incompatível com as Funções Exercidas:

Muitas vezes não reflete adequadamente as funções e responsabilidades dos servidores. Isso pode resultar em desmotivação e ineficiência.

Uma estrutura inadequada pode também criar distorções, como salários elevados para funções menos exigentes e baixos para funções críticas, prejudicando o alinhamento entre a remuneração e as contribuições dos servidores.

3 - Rigidez EXCESSIVA do Processo de Contratação e Demissão:

A contratação e demissão de servidores públicos é altamente regulamentada, especialmente após a criação do Regime Jurídico Único (RJU), que estabelece normas rígidas para a estabilidade no emprego e o processo de seleção por meio de concursos públicos. Embora essas normas busquem garantir a estabilidade e a proteção contra abusos, elas também dificultam a adaptação rápida às necessidades emergentes e à implementação de mudanças organizacionais. A dificuldade em contratar rapidamente ou demitir servidores ineficientes limita a flexibilidade necessária para a modernização da administração pública e para a gestão eficiente de recursos humanos.

Em suma, esses 3 fatores não favorecem a modernização da administração pública. Em vez de uma administração gerencial e orientada para resultados, esses desafios estruturais perpetuam um modelo burocrático que é menos eficiente e menos capaz de responder às demandas da sociedade e do próprio Estado.

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A gestão estratégica de pessoas é um tema que vem assumindo destaque na administração pública. De acordo com Schikmann, os principais instrumentos de gestão estratégica de pessoas no setor público são:

a-) o planejamento de recursos humanos.

b) a gestão por competências.

c) a capacitação continuada com base em competências.

d) a avaliação de desempenho fundada em competências.

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Pode-se dizer que as TENDÊNCIAS da gestão de pessoas no setor público são as seguintes:

- Fortalecimento da avaliação de desempenho.

- Criação de incentivos para aumentar o desempenho dos servidores (Avalições de desempenho associadas a gratificações)

- Correção de distorções salariais (através da Redução dos “salários iniciais”, com o objetivo de aumentar a “amplitude salarial”, no intuito de aumentar a “importância” das carreiras).

- Instituição de programas de capacitação continuada, com o objetivo de desenvolver, nos servidores, as competências necessárias ao desempenho de suas funções.

- Participação dos servidores nos processos decisórios organizacionais.

- Estabelecimento de atribuições amplas para os cargos e carreiras.

- Flexibilidade às carreiras, possibilitando que o servidor possa atuar em diferentes órgãos, permite que a força de trabalho e o setor público se adaptem mais rapidamente a novas demandas e desafios, seja flexível, capacitada e motivada, que se adapte mais rapidamente a novas demandas e desafios.

- Transferência de “atividades-meio” (como limpeza e segurança) para o setor privado, através de terceirizações.

- Planejamento para a realização periódica/regular de concursos públicos, com avaliação periódica da necessidade de quadros.

- Redução dos “cadastros reservas” em concursos públicos.

- Avaliações do perfil comportamental dos aprovados em concursos, para que eles sejam melhor alocados em setores mais compatíveis com seus perfis.

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Estratégia Organizacional
Gestão Financeira
Gestão da Informação
Gestão de Processos
Gestão de Mudanças
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Conceitos
Gestão de Pessoas, também conhecida como Gestão de Recursos Humanos (RH), é o conjunto de práticas, políticas e estratégias voltadas para a administração do capital humano dentro de uma organização. Essa área envolve processos como recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, avaliação de desempenho, remuneração, benefícios, e relações trabalhistas. O objetivo central da Gestão de Pessoas é GP = alinhar as necessidades e expectativas dos colaboradores com os objetivos organizacionais, promovendo um ambiente de trabalho produtivo, saudável e motivador.

Importância
A Gestão de Pessoas é crucial para o sucesso de qualquer organização. Em um cenário de crescente complexidade e competitividade, o capital humano é um dos principais diferenciais estratégicos. Uma boa gestão de pessoas:

  1. Aumenta a Produtividade: Funcionários motivados e bem treinados tendem a ser mais produtivos, contribuindo diretamente para os resultados da organização.

  2. Promove a Inovação: A gestão eficiente de pessoas cria um ambiente propício para a criatividade e inovação, fatores essenciais para a sobrevivência e crescimento em um mercado dinâmico.

  3. Reduz a Rotatividade: Ao investir no desenvolvimento e bem-estar dos colaboradores, a organização reduz a rotatividade, que pode ser custosa e prejudicial para a continuidade dos negócios.

  4. Alinha Metas e Valores: Uma gestão de pessoas eficaz garante que os colaboradores entendam e se alinhem aos objetivos e valores organizacionais, promovendo uma cultura organizacional forte e coesa.

  5. Melhora a Satisfação dos Colaboradores: Funcionários que se sentem valorizados e reconhecidos são mais satisfeitos, o que se reflete em melhores resultados para a organização e menor absenteísmo.

Relação com os Outros Sistemas de Organização
A Gestão de Pessoas está intrinsecamente relacionada aos outros sistemas organizacionais, formando uma rede de interdependência que sustenta a eficiência e a eficácia da organização como um todo. Algumas dessas relações incluem:

  1. Relação com a Estratégia Organizacional: A Gestão de Pessoas deve estar alinhada com a estratégia da organização, pois garante que o capital humano esteja preparado e motivado para atingir os objetivos estratégicos. Isso inclui o desenvolvimento de competências-chave e a promoção de uma cultura organizacional que suporte a estratégia.

  2. Relação com a Gestão Financeira: A área de gestão financeira depende diretamente de uma gestão eficiente de pessoas, pois custos com pessoal, como salários e benefícios, representam uma parte significativa do orçamento organizacional. Além disso, a produtividade dos colaboradores impacta diretamente nos resultados financeiros da organização.

  3. Relação com a Gestão da Informação: A Gestão de Pessoas requer informações precisas e atualizadas sobre os colaboradores para tomar decisões informadas sobre recrutamento, desenvolvimento e retenção. Sistemas de informação eficientes garantem que dados relevantes estejam disponíveis para a gestão de pessoas e que a comunicação interna seja eficaz.

  4. Relação com a GESTÃO DE PROCESSOS: A implementação de processos organizacionais eficientes

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