Deve observar o que a Lei determina. Ou seja, todas as práticas de Recursos Humanos no setor público devem observar o que está previsto na Lei.
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O que acontece, é que a legislação que regula as relações de trabalho tem um caráter protecionista (protege o servidor) e inibidor do espírito empreendedor. Portanto, é uma Lei inadequada que traz algumas dificuldades para a implementação das políticas e práticas de Recursos Humanos no setor público.
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Algumas das dificuldades/desafios: - aplicação indiscriminada da estabilidade para o conjunto dos servidores públicos civis submetidos a regime de cargo público. - o Regime Jurídico Único, uniformizando o tratamento de todos os servidores da administração direta e indireta. - contratações limitadas ao concurso público (impedimento ao recrutamento direto no mercado): critérios rígidos (rigidez dos processos de contratação) de seleção e contratação de pessoal, onde as regras estabelecidas para garantir a transparência, isonomia e legalidade nas seleções acabam, muitas vezes, limitando a flexibilidade necessária para atrair talentos específicos do mercado. A exigência de concursos públicos para ingresso no serviço público é fundamental para evitar o nepotismo e assegurar a igualdade de oportunidades. No entanto, esses concursos geralmente se baseiam em critérios técnicos e específicos, como conhecimentos teóricos, que nem sempre garantem a escolha dos candidatos mais qualificados ou competentes para desempenhar as funções exigidas. Impedem o recrutamento direto no mercado, em detrimento do estímulo à competência (não estimula a busca pela competência da forma mais efetiva possível) - concursos públicos realizados sem qualquer regularidade e sem avaliação periódica da necessidade de quadros. - falta de um sistema de incentivos para o profissional. - os mecanismos de remuneração não vinculam a remuneração ao desempenho do indivíduo. - dada a dificuldade de estabelecer gratificações por desempenho, e o fato de que a amplitude das carreiras (distância percentual entre a menor e a maior remuneração) é relativamente baixa, os administradores públicos ficam sem instrumentos para motivar seus funcionários. - a redução da amplitude de remuneração das carreiras (diferença entre as remunerações do menor e do maior cargo) faz com que as carreiras percam sua “importância”. |
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Inibidores do desenvolvimento de uma administração pública moderna e eficiente no Brasil (Bresser Pereira): 1 - Inexistência de uma Política de Remuneração Adequada: Restrição Fiscal: limitação de recursos financeiros disponíveis para o governo, que impede a alocação de verbas suficientes para diversas áreas, incluindo a remuneração dos servidores públicos. Em termos simples, isso significa que o governo enfrenta dificuldades em aumentar salários, fazer novos investimentos ou expandir serviços porque precisa equilibrar seu orçamento, evitando gastar mais do que arrecada. A restrição fiscal pode ser resultado de várias condições, como uma arrecadação de impostos insuficiente, altos níveis de dívida pública, despesas obrigatórias elevadas (como aposentadorias e programas sociais), ou a necessidade de manter o déficit fiscal sob controle para garantir a estabilidade econômica. Por causa dessas limitações, o governo tem pouco espaço para manobrar e melhorar a remuneração dos servidores, mesmo que isso seja necessário para atrair e manter profissionais qualificados. Devido à restrição fiscal, o Estado enfrenta dificuldades para oferecer salários competitivos que atraíam e mantinham talentos qualificados. Quando a remuneração no setor público não é competitiva em comparação com o setor privado, profissionais altamente qualificados podem ser desestimulados a seguir carreira no serviço público. Isso impacta diretamente na capacidade do setor público de atrair e reter os melhores talentos, o que é essencial para uma administração eficiente e orientada para resultados. 2 - Estrutura de Cargos e Salários Incompatível com as Funções Exercidas: Muitas vezes não reflete adequadamente as funções e responsabilidades dos servidores. Isso pode resultar em desmotivação e ineficiência. Uma estrutura inadequada pode também criar distorções, como salários elevados para funções menos exigentes e baixos para funções críticas, prejudicando o alinhamento entre a remuneração e as contribuições dos servidores. 3 - Rigidez EXCESSIVA do Processo de Contratação e Demissão: A contratação e demissão de servidores públicos é altamente regulamentada, especialmente após a criação do Regime Jurídico Único (RJU), que estabelece normas rígidas para a estabilidade no emprego e o processo de seleção por meio de concursos públicos. Embora essas normas busquem garantir a estabilidade e a proteção contra abusos, elas também dificultam a adaptação rápida às necessidades emergentes e à implementação de mudanças organizacionais. A dificuldade em contratar rapidamente ou demitir servidores ineficientes limita a flexibilidade necessária para a modernização da administração pública e para a gestão eficiente de recursos humanos. Em suma, esses 3 fatores não favorecem a modernização da administração pública. Em vez de uma administração gerencial e orientada para resultados, esses desafios estruturais perpetuam um modelo burocrático que é menos eficiente e menos capaz de responder às demandas da sociedade e do próprio Estado. |
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A gestão estratégica de pessoas é um tema que vem assumindo destaque na administração pública. De acordo com Schikmann, os principais instrumentos de gestão estratégica de pessoas no setor público são: a-) o planejamento de recursos humanos. b) a gestão por competências. c) a capacitação continuada com base em competências. d) a avaliação de desempenho fundada em competências.
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Pode-se dizer que as TENDÊNCIAS da gestão de pessoas no setor público são as seguintes: - Fortalecimento da avaliação de desempenho. - Criação de incentivos para aumentar o desempenho dos servidores (Avalições de desempenho associadas a gratificações) - Correção de distorções salariais (através da Redução dos “salários iniciais”, com o objetivo de aumentar a “amplitude salarial”, no intuito de aumentar a “importância” das carreiras). - Instituição de programas de capacitação continuada, com o objetivo de desenvolver, nos servidores, as competências necessárias ao desempenho de suas funções. - Participação dos servidores nos processos decisórios organizacionais. - Estabelecimento de atribuições amplas para os cargos e carreiras. - Flexibilidade às carreiras, possibilitando que o servidor possa atuar em diferentes órgãos, permite que a força de trabalho e o setor público se adaptem mais rapidamente a novas demandas e desafios, seja flexível, capacitada e motivada, que se adapte mais rapidamente a novas demandas e desafios. - Transferência de “atividades-meio” (como limpeza e segurança) para o setor privado, através de terceirizações. - Planejamento para a realização periódica/regular de concursos públicos, com avaliação periódica da necessidade de quadros. - Redução dos “cadastros reservas” em concursos públicos. - Avaliações do perfil comportamental dos aprovados em concursos, para que eles sejam melhor alocados em setores mais compatíveis com seus perfis. |
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Estratégia Organizacional
Gestão Financeira Gestão da Informação Gestão de Processos Gestão de Mudanças |
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Conceitos Importância
Relação com os Outros Sistemas de Organização
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